Ismael Bosco
Pereira[1]
Na beleza da
história da salvação, Nosso Deus Criador destinou por obra da Trindade, a
criação prostrada á adoração de um único Senhor e Deus. Como perfeição da Criação o Pai Criador, o Filho
Redentor e o Espírito Santo Restaurador e Santificador da Humanidade, quis
estabelecer entre o homem e Deus uma verdadeira e autêntica essência de AMOR.
Somente um Homem Comprometido com o Ideal Divino de Amar a Ele sobre todas as
Coisas, e aqueles que ele deveria por amor colocar á sua companhia, deveria ser
a consumação de sua Glória, foi assim destinado todo homem a submeter-se a este
Deus Trindade, não por opressão ou rigor, mas por amor e obediência, gratidão e
fortaleza por Aquele que tudo nos deu.
Tendo enfim,
gerado homem e mulher, fez tudo a sua Imagem e semelhança, ambos completariam o
amor Divinal por Deus na Humanidade, gerando Frutos deste Amor incomensurável.
Muitos destes verdadeiros Filhos de Deus, dentre todos os mais belos Reflexos da
Humanidade. Mas pelo pecado caíram e por este pecado Deus Filho, quis assumir
livremente a carne humana e suas consequências, todos aqueles que o viam
deixavam-se apaixonar, pois o humano que Viam também se mostrava Totalmente
Divino, assim ele constantemente, tornava-se completamente homem e Deus, esse É
e sempre Será Nosso Senhor Jesus Cristo.
Para a Sabedoria
de Deus, quis ele que o seu Filho bem Amado, encontrasse o seu primeiro
Tabernáculo na Terra, o Ostensório onde seria exposto ao mundo inteiro, o
Sacrário onde esconder-se sobre os véus da Santidade, este, pois foi o Desejo
de nosso pai Celeste, que Cristo Jesus Habitasse no seio Virginal de Maria,
jovem pobre e humilde, obediente e casta, ainda prometida a José, Castíssimo e
amado por Maria e este amante de sua bela Noiva, a Virgem Filha de Ana e
Joaquim. Deste enamoramento Maria soube que apartir de seu sim (Fiat), muitas coisas iriam modificar-se,
tanto em sua Vida quanto na de seu amado José da Raiz de Davi a quem descendia,
para que fosse cumprida a Escritura e as Profecias, o Evangelista Mateus inicia
com José o seu Evangelho, (Pai de Jesus segundo a Lei, pois não deixou que
Maria fosse abandonada, e consequentemente acusada de adultério) e segue até a
linhagem do rei Salomão, filho de Davi, de quem Cristo por direito herdou o
trono de Davi, (cf. 2Sm 7-12ss). Portanto os Planos de Deus nunca estiveram em
linhas Tortas, Maria desde toda a Eternidade foi escolhida para ser a Mãe do salvador,
assim como José o Pai adotivo de Nosso Senhor, o responsável por educá-lo e
amá-lo ternamente na terra, cumpriu-se portanto a 4ª Lei do Decálogo que o
próprio Deus Filho cumpriu fielmente até o fim, “Honrarás o teu Pai e Tua Mãe”,
aos pés na Cruz ele desejou ardentemente que isto acontecesse, entregue a
Moisés e que ele Juntamente com as duas Pessoas da Trindade participaram de sua
escritura, finalizando na Hora na Morte de Cruz, “Mulher eis aí o teu Filho,
Filho eis ai a tua Mãe” Jo 19, 26-27.
Portanto Maria
foi e sempre será a Senhora da Trindade na qual todos os Anjos e nós aqui na
Terra devemos venerar como Verdadeira Mãe. Mais que uma Simples mulher
participante do Plano de Salvação de Nosso Deus, Ela é a Senhora do Céu, a
Rainha dos Anjos, a Virgem Imaculada concebida sem pecado, a Mãe dos Aflitos,
Rainha dos Mártires e das Virgens, Medianeira de Todas as Graças, Mãe de
Misericórdia, a Rainha da Paz, a Mãe Puríssima, Castíssima, Amabilíssima, de
Nosso Senhor Jesus Cristo a Sabedoria Encarnada em seu Seio Virginal.
[1]
Graduando em Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio
Grande do Norte - UERN, Campus Caicó - CaC. Consagrado a Nosso Senhor Jesus
Cristo Por meio da Escravidão de Amor á Virgem Maria, proposto por São Luiz de
Montfort, Vocacionado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos - OFMCap.
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